quarta-feira, 28 de julho de 2010

Recentemente decidi que estava na hora de experimentar novas sensações, diferente de tudo o que já havia feito na minha vida. Então surgiu a ideia de saltar de pára-quedas. Na data marcada, desloquei-me ao aeródromo de Évora. Esperei pela minha hora, e, às 16 horas chegou o momento de entrar no avião. Após este ter atingido os 4.000 metros de altura, eis que a porta do avião se abre, nada mais havia a fazer, o vento era gelado e muito forte. Era a minha vez de saltar. Saltámos (eu e o instrutor), rodopiámos no ar, o grito foi inevitável (mas foi de prazer e não de medo). Estabilizámos e senti o vento forte, a queda livre, liberdade total, uma sensação indescritível, que só quem está lá em cima compreende. Senti-me feliz por estar a viver aquele momento. O pára-quedas abre e a velocidade diminui, então pude contemplar o cenário cá em baixo, lindo, e aos poucos a terra ia-se aproximando, comecei a sentir a diferença da temperatura. Foi uma aterragem suave e tranquila. Estava encantada com o que havia sentido, com o que havia visto, enfim, com todas as emoções que acompanharam o salto de pára-quedas com queda livre. Até hoje não consigo descrever as emoções, as sensações, sei que foi inesquecível.
Em pleno voo
Em queda livre

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Viagem a Natal - Brasil

Quando viajei até Natal, no distrito de Pirangi do Norte, município de Parnamiri, no Estado do Rio Grande do Norte – Brasil, visitei o maior cajueiro do mundo. A árvore cobre uma área de aproximadamente 7500 m2, com um perímetro de aproximadamente 500 m. O cajueiro foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
O maior cajueiro do mundo
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de uma única árvore.